31 mai, 2008

o barulho da poesia sentou nos meus olhos. foi a bina quem me troxe. sempre traz, quando o que eu tenho é agua caindo das mãos. ela é barulho de beijo e cutucou a noite de ontem, que tinha sido de pura letra velha em página nova. o lugar de gente triste, só, e as mesas com os cafés pela metade me fez chorar numa imagem inventada de retorcimento sem cor, mas que tinha um brilho absurdo de retinas que as lágrimas lambem pra fazê-las enxergar o movimento ao redor, em camera lenta de peito apertado.

ela é meu samba bebop batido e mixado.

em agosto vamos batucar no porto e tomar uma cerveja no sol pra ver se o calor de Cuia derret'as idéias e mescla um pouco de desvairio com cor, que é pra gente voltar mais cheia e enfrentar as ruas à piscadela de beijo.